sábado, 12 de dezembro de 2009



Não sou boa com números. Com textos. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Meu coração é livre. Tenho um ritmo que me complica e as vezes queima meu filme. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quase nunca estou pra ninguém. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.
Mais existe sempre uma razão pra continuar. Faça o que tiver que fazer, mesmo que pra outros isso não seja certo. Enquanto estiver respirando cuidado com os extremos. Fale sempre o que tiver que falar. Sempre marque os seus dias, como os melhores. Fique o máximo de tempo com quem te criou. Continue vivendo a sua vida sem olhar pro que os outros estão pensando. Não espere perder pra dar valor as coisas. Pense antes de comprar um José Cuervo porque depois nada você pensa, nada sabe, nada viu e pior, nada lembra! Não case com quem você conheceu em um bar. Não lembre da possibilidade de estar indo ‘longe demais’. Ame quem você é, e nunca finja ser outra pessoa. Tenha orgulho de você. Pense antes de entrar num carro com um bêbado, isso se estiver sóbria, claro. Não tenha medo do que está te esperando, mas use um capacete para proteger a sua cabeça. Não esteja certa de tudo, apenas de que quer tentar. Tente tudo o que puder. Escreva uma música, (posto a minha depois), leia, tire fotos, sonhe. Faça alguma coisa que tenha medo. Tente não desistir no meio das coisas. Faça sua sujeira coletiva. Esteja o mínimo que puder sozinho. Não confie em quem acabou de conhecer. Nunca deixe um amigo velho por um novo. Nunca diga que não gostou de um presente. Nunca diga nunca. Você pode perguntar porque, mas não espere entender sua vida. O simples fato de viver já é divertido.